quarta-feira, 22 de outubro de 2014

O papel da alimentação durante a gravidez e a saúde dos filhos na vida adulta

O papel da alimentação durante a gravidez e a saúde dos filhos na vida adulta



 O correto plano alimentar deve garantir o aporte de proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais nas quantidades preconizadas para a gestação.

Nesse período, uma alimentação adequada pode ser importante tanto para a saúde materna quanto para o desenvolvimento do feto.

No entanto, fatores como o estresse, exposição a substâncias tóxicas e disfunções hormonais aliados a uma alimentação desequilibrada durante a gestação, podem trazer consequências negativas para o desenvolvimento intra-uterino.

Além disso,  a má nutrição materna pode também determinar o aparecimento de doenças na vida adulta da criança, como obesidade, hipertensão, diabetes do tipo 2, entre outras. Este processo é denominado programação metabólica e os mecanismos que explicam o desenvolvimento destas doenças ainda não estão totalmente elucidados.

Estudos sugerem que o baixo peso ao nascer está associado com um aumento na incidência de doenças coronarianas, resistência à insulina, aumento do colesterol e da pressão arterial no adulto.

Acredita-se, contudo, que a nutrição neste período determinante do crescimento, é responsável por induzir mudanças na estrutura e funcionalidade do organismo do feto por meio de adaptações celulares e bioquímicas, resultando em efeitos a longo prazo que podem ser observados até a vida adulta.

 A alimentação inadequada, marcada pelo excesso de açúcares, gorduras, alimentos refinados e industrializados aliados à baixa ingestão de antioxidantes, vitaminas e minerais presentes frutas, verduras e legumes é, infelizmente, comum entre muitas mães em nosso país.


Além disso, a deficiência energético-protéica e a ausência de micronutrientes como, por exemplo, o ferro, zinco e vitamina A podem alterar o metabolismo, crescimento e função dos órgãos e trazer conseqüências irreversíveis se não corrigidas com eficiência.

Já os excessos na alimentação de mães obesas também são capazes de trazer efeitos posteriores e aumentar do risco do desenvolvimento de obesidade e diabetes em seus filhos.



Assim sendo, para que as mulheres tenham filhos saudáveis, o preparo do seu organismo deve começar até mesmo antes da gestação, com o resgate de hábitos alimentares adequados e estilo de vida apropriado. O acompanhamento nutricional é imprescindível com o intuito de reduzir os índices de doenças crônicas não transmissíveis e assegurar a quantidade necessária de nutrientes nesta fase para que os filhos se desenvolvam com plena saúde.


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